domingo, 15 de março de 2009

Liberato 2008 - Inesquecícel!

Estou a tanto tempo querendo escrever um texto sobre o meu ano no Liberato. Mas nada me vem a cabeça, e eu vou enrolando, enrolando, e a inspiração certa não vem. Mas hoje, como tendo sido assim em outros dias, me emocionei vendo as fotos de lá e relembrando todos os momentos. Parece que minha vida se resumiu no ano em que passei lá. Lá eu chorei, RI DEMAIS, brinquei, dancei, pulei, gritei, corri, entre outros, e o mais importante, eu fui FELIZ. Em todos os meus anos de escola, nenhum me fez tão feliz quanto este. Lá, eu fiz amigos, conheci novos objetivos, amadureci e refiz meus conceitos. Sobre tudo. Pra ir para lá, eu lembro, que foi tão difícil, e ao mesmo tempo não foi. Difícil foi ter que aceitar a idéia de que se eu passasse na prova de seleção eu iria e a parte fácil foi que na hora em que vi meu nome na lista dos aprovados, eu senti uma gratificação enorme, e uma enorme excitação e assim, fui parar, LÁ. Nem todos os meus amigos mais próximos passaram na prova, mas isso não me desanimou de ir. 
Eletrônica, por que eletrônica? Minha resposta é porque tinha o nome mais bonito. Simples assim. Mas a eletrônica durante o ano foi muito mais que isso pra mim durante o ano, foi significado de união, parceria e sabedoria. Com os eletrônicos aprendi muita coisa. Os eletrônicos em si, são mongolões, mas são umas das pessoas mais queridas que conheci em 16 anos. Mas não existiam pessoas queridas só na eletrônica, também existiam na mecânica, na química e na eletrotécnica também. E todos foram grande parte da minha ‘história de vida’. 
Eu sempre digo, que parecia que reuniam as melhores pessoas de caráter e colocavam em um mesmo lugar, na Liberato. Lá, eles não ‘ligam’ se você é rico ou se é podre, eles se importam se você é companheiro e uma boa pessoa. Lá, eles dão muito valor a amizade. E foi lá, que eu digo que conquistei muitas amizades. 
Meu sonho era ser amiga de muitos meninos, mas AMIGA, e não pôster. E na Liberato eu realizei este sonho. Eu vivia no meio de meninos e a maioria dos meus amigos mais próximos são meninos. E essa amizade masculina eu preservo tanto quanto a feminina. Com os meninos, eu descobri a força do meu sorriso. O poder que existe numa simples abertura da boca mostrando os dentes. Nunca ri tanto quanto eu ri no meio de vários meninos juntos. E eu digo, amizade entre homem e mulher EXISTE. 
O primeiro zero da minha vida e o que mais me prejudicou... Em FÍSICA. Um zero? NÃO, foram dois. Agradeço ao zero, foi graças a ele, que eu estudei de verdade. Ao ponto de ter que tirar quase 10 em uma prova de recuperação para poder passar de ano. 
Ouvi tantas pessoas dizendo que o que o nosso orientador falava era pura besteira que perdi as contas. Mas eu nunca achei isso, e não acho. Aprendi bastante coisa com todas as vezes em que ele abriu a boca. Sendo para orientar, para avisar ou para ensinar. Gosto muito dele, e vou sentir falta de suas sabedorias.
Ônibus sempre foi significado de medo para mim. Medo de pegar ônibus. Mas neste ano, nunca tive tanto prazer em ter que ficar na parada esperando o EcTur chegar. Para poder ver meus amigos e até dar uma estudada. Ou simplesmente para rir pela manhã. Não era a toa que eu acordava todos os dias as 5 e meia da madruga. O motorista vai ser inesquecível. Que homem mais parceiro, querido e amigo! Nunca vou me esquecer do meu primeiro dia que o seu Carlos, sem ao menos me conhecer, me dando tchau ao sair do ônibus falou: “Tchau Nati!”. Nunca ninguém me chamou de Nati pela primeira vez que havia me visto. Esta foi a primeira. 
Nunca houve na minha vida, uma turma em que tivesse tão poucas meninas. 3 meninas, no meio de 30 meninos. E sabe que não foi ruim? Não senti falta de várias meninas nos meus ouvidos fofocando. Foi muito melhor ouvir palhaças e brincadeiras que me faziam rir durante a aula toda. Ou as vezes me faziam ficar muito braba. Mas faz parte. 
Gincana. Que que é isso meu Deus? Não sabia exatamente o que era e muito menos como funcionava. E olha, foi um dos momentos mais marcantes de 2008. A gincana. E por sorte, meu curso ganhou! No meu primeiro ano na escola. Nossa, como foi bom! Não tenho muitas palavras quanto a isso, apenas uma: COMPANHEIRISMO
E tantos outros momentos em passei, que foram poucos, mas que duraram eternindades: Os jogos de vôlei na quadra de areia, ou no módulo; as matações; o estudo dentro do ônibus para as provas; os lanches doces e salgados do bar que me fizeram engordar um monte; as tardes na escola para poder estudar (que na maioria não rendiam em nada) ou até para não fazer nada e ficar rindo de qualquer besteira; os kchurrascos comidos no meio-dia; os ensaios da bateria; a gincana interna; os torneios de futsal e de vôlei; os projetos; as provas; as caminhadas em volta da escola; as horas passadas na grama sem fazer coisa alguma; as guerras de bexigas; as despedidas; as horas que ficávamos estudando na biblioteca, ou tentando; os períodos livres que ficávamos sentados na famosa escada; as olimpíadas; os jogos de taco nas gramas; as brigas; os passeios; as reuniões feitas fora da escola; as conversas altas as 7 da manhã no ônibus com todos os outros dormindo, e em outros momentos também, de tarde e de noite; as escapadas de algumas aulas para poder dar um ar; as fotos tiradas em todos esses momentos, ou em quase todos; e entre outros inúmeros momentos que passei lá. Tudo isso ficará guardado em minha memória para sempre. A eletrônica, a escola, os momentos e principalmente, as pessoas da Liberato.
Só tenho mais uma coisa a dizer a todas as pessoas que contribuíram com que o ano de 2008 tenha sido inesquecível. MUITO OBRIGADA!

Beijos&sorissos; Natália Machado Soares, Nati.

4 comentários:

Unknown disse...

tu faz muita falta lá nati ! =/
mas se você está feliz, é o que importa, torço muito pelo teu sucesso e que você tenha tudo de bom e sempre pessoas boas ao seu lado ! =D
TE AMO !

Andrey Alves da Silva, Dedey...

Marcus Vinícius da Silva disse...

Nam etade do texto, meus olhos estavam cheios de lágrimas. Dali pra diante enxugaram, mas não por diminuir a emoção, mas por que o texto era grande mesmo, hehehe.

Nati, tu também fez parte da vida de muita gente, e o que é mais importante, hehehe, fez da minha! E tu sempre foi pôster, não tem como, numa turma de 30 guris, uma guria simpática/inteligente/bonita como tu não virar alvo de admiração. Mas no meu pôster, o que eu tenho grudado na parede do quarto dentro do coração, por cima da tua foto de corpo todo tem uma faixa em letras garrafais que piscam (é um pôster, mas elas piscam poha) AMIGA PRA CARALHO.

Te amo Nati, e sei que sabe disso.

Beijãozão!

rodrigo disse...

A M E I
Mesmo que tu tenha saído, a tua memória sempre vai estar lá, e muita gente sempre se lembrará de ti.
teamoamor!

Beeeijos e grifes! :DD

Grazielle Montezano disse...

saudades imensas da Natizinha *--*
lindo o texto ;D